Neste exato momento, (7 de dezembro de 2011, 09:35h) estou assistindo uma reportagem muito interessante no programa Hoje em Dia, da Rede Record de Televisão, que aborda os muitos problemas do transporte público de São Paulo, por conta da lotação. Especialistas dizem que número de passageiros que utilizam o sistema ferroviário está acima do aceitável e chegando a níveis intoleráveis. As pessoas entrevistadas denotam sua insatisfação com o sistema atual e cobram soluções urgentes aos governantes. Nota-se claramente que a mídia aborda o tema de forma enérgica, com uma posição bastante segura e indicando subjetivamente que as empresas que administram os meios de transporte mantêm baixos investimentos e o governo é negligente. Não é a primeira vez que vejo esse tipo de matéria na mídia, e certamente não será a última.
Ok, tenho que concordar, os investimentos poderiam ser maiores, a cobrança do governo em cima das concessionárias que administram os sistemas viários poderia ser mais rígida, e novos planejamentos poderiam ser feitos. Mas eu concordo em parte, porque a situação atual está beirando o caos, e isso NÃO é culpa só do governo e menos ainda dos sistemas de transporte (ver texto de 1de junho de 2011, Á caminho do abate).
Poucos aqui se lembram, mas muitos conhecem a música tema da Copa do Mundo de Futebol de 1970, que começava assim “90 milhões em ação, pra frente Brasil...”. Sim, nós fomos bem pra frente mesmo. Atualmente a população brasileira já ultrapassou os 190 milhões, segundo o Censo 2010 do IBGE. Ou seja, em quatro décadas apenas a demografia humana mais que dobrou, e nos centros urbanos o aumento demográfico pode ser até cinco vezes maior do que na década de 1970 (dados do próprio IBGE). A população cresce, mas não há como expandir os serviços públicos sociais na mesma proporção e velocidade, infelizmente. Nosso espaço é limitado, os recursos também, e isso não é uma superestimação da teoria Malthusiana, é só uma constatação mesmo. O resultado disso é esse que vemos todos os dias nos grandes centros urbanos, tumulto! Entendo que as pessoas fiquem revoltadas, não aceitem as condições, e que protestem cada um da sua forma. Mas a pergunta que todos devem se fazer é: Será mesmo que tem como dar uma solução iminente pra isso? A resposta que encontro em meu escuro pessoal é não!
Não quero parecer radical, extremista, alarmista ou qualquer coisa do gênero, mas vejo que toda e qualquer solução para problemas de cunho social, político, econômico e ambiental começa no planejamento governamental para um CONTROLE DEMOGRÁFICO URGENTE!
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Nota interessante. Há um bom rap de um cara chamado Projota,
que aborda justamente esse problema social, vale a pena ouvir e
conferir a letra, de verdade! CLIQUE AQUI!
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