13 de abril de 2011

História passional de estrada

Viver não é simples por essência, e menos ainda quando se busca a simplicidade. A vida constrói estradas, centenas delas, cada uma com um caminho distinto, mas somos nós que fazemos as escolhas, e elas tem forte influência sobre o que estamos vivendo e o que vamos viver. Uma escolha desacertada e pronto, pode ser que não haja um retorno.

Mas afinal, o que você procura? Como deseja viver? O que tem vontade de fazer? A sua vida segue no caminho que você escolheu? Essas não são perguntas retóricas e exigem respostas, não pra esse blog, mas pra nós mesmos. Na maioria das vezes estamos com tanta pressa que sequer notamos se estamos no caminho que queríamos estar. E na maioria das vezes, quando chegamos a esse ponto de questionamento, não estamos! E agora? Podemos voltar? É possível retomar a estrada? Sinceramente eu não sei responder essas perguntas, mas acho que voltar ao ponto que queríamos é praticamente impossível, simplesmente porque normalmente estamos tão perdidos que quando tomamos consciência disso já nem lembramos mais em que ponto que nos perdemos da estrada escolhida.

Eu to vivendo uma fase assim agora. Talvez o motivo de um texto com tantas metáforas seja apenas uma forma de aceitar que as estradas se perderam sob meus pés e olhos distraídos e que embora eu esteja tentando voltar e procurando cansativamente pelo momento em que me perdi, eu jamais vou acertar o caminho, não como antes.

Mas a estrada continua, é infinita, se eu achar o caminho de volta prometo que venho aqui contar como fiz essa proeza, se não, um silêncio sem prazos falará por mim.

Boa sorte aos demais estradeiros.

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