1 de setembro de 2011

Vivendo o eterno

Parece paradoxal esse título, ainda mais levando em consideração que eu não acredito que alguma coisa seja eterna. Mas há uma coisa que se pode, por essência, dizer que chega o mais próximo de que é ser eterno: o legado! Seja qual for o caminho, se você se empenhar para deixar uma estrada construtiva em que outras pessoas possam seguir, você terá deixado um legado, e certamente ele será eterno. Não importa, mesmo depois de sua morte, outras pessoas vão seguir pela mesma estrada, aumentando um pouco mais seu trajeto, e outra pessoa irá continuar depois e assim por diante. A ciência deixa um legado, o amor também (em despeito do post do dia 19 de julho, eu acredito em amor, Nietzschiano, mas acredito).

Por muito tempo tive medo de morrer, amo tanto a vida, eu sou tão apaixonado pelas facetas plurais do nosso mundo que pensar em deixá-lo um dia me assustava. Hoje não mais, não tenho medo de morrer, o que me deixou ainda mais apaixonado pela vida. Notar que a vida se renova sempre, com nascimentos e mortes, e perceber que ela vai continuar independente do que acontecer qualquer um de seus habitantes é o pensamento mais confortável pra quem realmente é apaixonado pela vida.

Sim, um dia todos se vão, eu, você e todos que leem esse blog! Mas quantos de nós vamos deixar algum legado? Estou começando a viver o eterno, me agarrando na vida que não acabará nunca, aprendendo a deixar minhas marcas, no amor e na ciência, deixando pra trás um pouco de mim. Seja nesse blog, nas pessoas, não importa. Eu me vou um dia deixando quem sou hoje pra trás, o que eu construí ficará depois de mim ajudando a ensinar quem virá depois.

É o que eu desejo!


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