12 de maio de 2011

Eu, você e a sinuosa linha dos sentimentos


Assim como no texto de 13 de abril (História passional de estrada), vou voltar a falar das estradas da vida e a dificuldade de seguir os caminhos que se deseja. Há momentos na vida que estamos diante do maior de todos os demônios: nós mesmos! É, eu admito, eu sou meu pior demônio e o mais sombrios de todos os fantasmas que assolam a minha vida. Mas sabe, pela primeira vez na minha vida existe um fantasma real, um demônio maior do que eu, imposto pela vida!

Se fosse apenas o desconforto de pela primeira vez não estar no controle, seria ótimo. Mas o pior é a mistura de sentimentos que isso deixa dentro de nós. Isso vai muito além dos já batidos amor e ódio. Existem sentimentos não descritos, não rotulados e alguns incompreensíveis. E isso tudo gera uma cegueira que nesse momento me impede de ver um caminho a seguir. Esse texto também poderia se chamar névoa, porque é a melhor comparação para expressar essa mistura densa de sentimentos. Tão densa que pesa, embora essas duas propriedades físicas não tenham uma ligação obrigatória.

Por fim, depois das reclamações do texto do dia 13 de abril sobre não saber escolher por qual estrada seguir, eu chego uma simples conclusão. Pior que não saber qual estrada escolher, é não saber se existe uma estrada a ser escolhida.

Sempre deseje ter estradas pra escolher, a falta de escolhas dói mais!


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